Memorial de Carla Odete Balestro Silva

Memorial Formativo
Carla Odete Balestro Silva
Porto Alegre
Maio/2008


1. Das utopias

Explicar a si mesmo é uma tarefa difícil. A dificuldade de resumir a si mesmo, então, toma proporções estratosféricas. Organizar a vida, contar os fatos passados e resgatar deles aquilo que proporcionaram de positivo ou de negativo é uma construção que nos afronta e amedronta. Analogamente, é como a faxina de final de ano, onde revolvemos aquilo que vivemos naquele período, escolhendo o que segue conosco, o que fica pelo caminho, o que deve servir a outra pessoa. Sempre é, mesmo sendo o manuseio de objetos banais, um momento de decisão, de relembrar, de reviver.
Nesse momento, então, em que escrevo o memorial para o curso de pós-graduação vivo esse momento de reviver, selecionar, interpretar. Logicamente, um momento muito mais difícil que a faxina do final do ano e muito mais cheio de enfrentamentos e medos.
Ao ser desafiada a escrever o memorial e, mais do que isso, escrevê-lo de forma criativa, utilizando outros instrumentos que não somente a escrita, poesia foi o que me veio à cabeça. Gosto muito de poesia, embora nada saiba tecnicamente sobre ela, ou sobre os poetas. Sinto a poesia apenas como arte, não a explico e não leio explicações sobre ela. Basta-me lê-la e senti-la. Nada mais.
Assim também com a fotografia. Gosto de imagens estáticas mais do que as que se movimentam. Prefiro a fotografia ao cinema. A fotografia me permite ler as entrelinhas, sentir os aromas do momento e pensar em melodias apenas intuídas.
A poesia e a fotografia me permitem tomar a arte como minha. Interpretá-la a minha maneira. Vesti-la com as minhas emoções e fantasias.
Assim, pensei em dividir cronologicamente a minha vida em etapas e para cada uma delas escolhi um poema de Mário Quintana, poeta que gosto muito e cujos versos me acompanharam e acompanham em diversos momentos da minha vida. Não por escolha consciente mas por escolha do acaso. Confio muito no acaso.
Para cada poema escolhi uma fotografia. Nenhuma tirada por mim. A escolha das fotos e a forma que apresento o poema e a fotografia nesse memorial são resultado da minha formação em informática. As fotografias foram retiradas de um banco de imagens internacional e tem direitos autorais livres. Para unir as imagens às poesias, utilizei o software de editoração gráfica Photoshop®. É muito importante utilizá-lo quando conto a minha história porque ele me acompanhou em vários momentos de trabalho e de lazer. Mas essa é outra história.
Depois de unir a imagem ao poema e, ainda pautada pela formação em informática, fazendo um resgate às coisas estudadas na graduação, decidi organizá-las em forma de hipertexto. O hipertexto, que são os documentos encontrados na internet, possuem a característica de não-linearidade (CAMPOS, 1996). A possibilidade de acesso não-linear às informações leva o usuário a uma navegação mais livre, onde ele mesmo decide o que lhe é pertinente num determinado momento (BALESTRO, 2000). Ao leitor desse memorial, fica o convite a explorá-lo da forma que mais lhe agradar, seguindo a seqüência da esquerda para a direita, de baixo para cima, sem nenhum compromisso que não a curiosidade.
A escolha do poema que inicia o memorial se deu porque acreditar e querer as coisas inatingíveis me resume. E mesmo que algumas coisas pareçam impossíveis, não deixo de sonhar com elas. “Que tristes os caminhos, se não fora/ A presença distante das estrelas!” (QUINTANA, 1999).


2. O Auto-Retrato

Meu nome é Carla Odete Balestro Silva, nasci em 1976 na cidade de Caxias do Sul/RS. Sou descendente de italianos. O sobrenome Silva foi acrescido quando do meu casamento. Meus pais, naturais de Três Pinheiros, distrito de Dois Lajeados/RS, trabalharam na lavoura desde muito cedo. A vida na colônia na década de 60 tinha as suas particularidades que permanecem vivas ainda hoje em alguns recantos mais esquecidos do Brasil: uma escola precária com uma única professora que atendia todas as crianças das redondezas em classes multisseriadas.
Meu avó materno, homem simples e rígido, sempre deu muito valor ao estudo. Dizia que, se tivesse estudado, almejaria ser presidente do Brasil.
Meus pais não estudaram muito (não concluíram o antigo primeiro grau) mas sempre mantiveram bom contato com a leitura e me incentivaram a estudar antes de qualquer coisa.
Desde muito pequena, uma das minhas brincadeiras favoritas era dar aula para as bonecas. Passava horas da minha infância a corrigir lições fictícias.
O primeiro dia de aula, o cheiro da mochila novinha, os primeiros exercícios que fiz no caderno são lembranças muito queridas e ainda muito vivas. Minha relação com a escola primária sempre foi de muito prazer. Estudar sempre foi o meu principal objetivo e em torno desse objetivo construí a minha vida.
Meu avô teria orgulho de mim.


3. Dos Sistemas

Cursei, no antigo segundo grau, o curso de Magistério. Formei-me em 1994 e segui, por forças alheias a minha vontade, outros caminhos profissionais, afastando-me da educação para trabalhar em outro segmento já que, na vida real, os sonhos de infância encontram alguns obstáculos que nos fazem ajustar as velas do barco.
Do Magistério tenho lembranças de toda ordem: tristes, alegres, traumáticas, suaves, marcantes. Lembro de dedicar-me muitas e muitas horas a fazer o Calendário Cívico para a disciplina de Didática de Estudos Sociais; confeccionar fantoches para a disciplina de Literatura; pintar palitos de picolé com anilina para trabalhar, na Matemática, as centenas, dezenas e unidades de forma concreta; estudar um complicadíssimo livro de Psicologia cuja prova com consulta foi a mais difícil que já fiz na vida.
De imediato, quando lembramos do Magistério, são essas coisas práticas que nos vem à cabeça. No entanto, a formação proporcionada pelo exemplo de professores que tive naquele curso embasa muito da minha postura diante dos meus alunos e colegas de trabalho. Volta e meia me percebo dizendo frases que ouvi na sala de aula naquela época e fico refletindo na importância que esses profissionais tiveram na minha formação como pessoa.
Sou docente. Ministro aulas para o Ensino Médio. Acredito que. por força da minha profissão, irrompa na vida deles em um momento delicado de aprendizado e amadurecimento. Quero ser um bom exemplo e contribuir para a vida profissional futura. Contribuir não só com a técnica mas, principalmente, como ser humano.



4. Os Degraus

Em 1995, iniciava um novo curso de graduação na instituição na qual cursei o Magistério[1]. A área despontava como grande campo profissional, interessei-me e prestei vestibular. Cursei, então, Ciência da Computação que, embora seja uma área da qual gosto muito não supria em mim, de todo, as minhas aspirações profissionais.
Isso se devia, talvez, à forma como o objeto de estudo era abordado nas disciplinas: sem discutirmos os aspectos éticos e as implicações para a sociedade dessa ciência e, muitas vezes, com certo ar de superioridade diante de outras formações. Nesse momento, então, eu vivia uma dualidade: por um lado apreciava o objeto de estudo mas, por outro, me sentia alienada e preparando-me para uma formação alienante.
Hoje, como docente, ministro aulas dessa ciência procurando nunca manter o olhar distante da dimensão humana, da ética.


5. Quem Ama Inventa

Na época da conclusão da graduação em Ciência da Computação me encontrava bastante apreensiva com relação ao futuro profissional dentro dessa formação e precisava realizar o trabalho de conclusão. Conheci, então, através da disciplina Informática na Educação uma integração possível entre Informática e a Educação o que me deu vistas a novos horizontes profissionais.
Realizei o trabalho de conclusão, então, dentro dessa linha[2].
Dentro da universidade onde estudava o embate foi difícil. A união de Educação e Informática sofria um preconceito que, juntamente com a professora orientadora, tive que enfrentar de frente. A visão de superioridade dos acadêmicos da Computação via com desprezo os trabalhos realizados articulando Informática e Educação pois os consideravam simplistas e de fácil execução. Uma idéia completamente errônea mas que estava consolidada dentro da universidade e que viria a cair por terra somente três ou quatro anos depois quando a EAD - Educação a Distância começou a tomar mais corpo e o estudo dessa união de duas grandes áreas tinha que ser pensada e repensada.
No meio desse confronto intelectual, meu pai adoeceu e a percepção da finitude daqueles que amamos me acometeu pela primeira vez. Foi um tempo, então, de emoções muito fortes que me levaram a um amadurecimento e um constante questionar sobre o valor das coisas.
Procuro hoje, como docente, sempre manter-me atenta ao que acontece na vida dos meus alunos e como eles vivenciam essas situações. A forma gélida como a minha angústia foi recebida pela maioria dos docentes que me assistia na graduação não é o tipo de recepção que quero dar a eles em nenhum momento. Na coordenação dos trabalhos do curso de PROEJA em Informática da Unidade de Charqueadas do CEFET-RS onde trabalho, procuro sempre sensibilizar os professores com relação a isso de forma a fazer bater um pouquinho o coração de alguns "homens de lata".
Meu pai saiu-se bem da enfermidade. O meu trabalho de conclusão recebeu nota máxima da banca avaliadora. Foi um tempo difícil mas que rendeu bons frutos.
Os conceitos construídos nessa experiência de embate entre Educação e Informática embasam grande parte do meu discurso como docente e me mantém longe da frieza que, por vezes, pauta a vivência dos profissionais das ciências exatas.


6. O Sabor das Coisas

Na época de conclusão do curso de graduação em Ciência da Computação, construí um grande laço de amizade com a minha professora orientadora. O embate que enfrentamos para realizar o trabalho de conclusão fez surgir uma grande afinidade intelectual e pessoal que se extendeu para além da formatura.
Fui convidada a auxiliá-la tecnicamente no gerenciamento dos Laboratórios de Informática da Universidade, setor que ela assumia e para o qual tinha excelentes planos de ampliação. Embora cuidasse da parte técnica dos laboratórios, trabalhava conjuntamente com a coordenação pedagógica desenvolvendo trabalhos junto aos professores do Colégio La Salle e do Centro Universitário La Salle.
Trabalhamos juntas por 6 anos onde os aprendizados foram muitos. A experiência adquirida nesse período foi também essencial para o desenvolvimento do meu perfil como docente. Trabalhei com dezenas de jovens em início de carreira e pude perceber as angústias que eles traziam para o seu primeiro estágio, como viviam esse momento de mergulhar no mundo do trabalho e como as formações técnicas pouco os preparavam para enfrentar situações difíceis com ética, respeito pelos direitos dos outros e consciência de seus deveres. Considero essas percepções fundamentais para o exercício da minha profissão.


7. Quem Disse que Eu Me Mudei

Em 2003, paralelamente às minhas atividades nos Laboratórios de Informática do Unilasalle em Canoas, comecei a trabalhar como professora substituta no CEFET-RS[3] - Unidade de Ensino de Sapucaia do Sul ministrando aulas[4] para os alunos do Ensino Médio, Ensino Técnico, Ensino Tecnológico e para o Ensino Médio para Adultos, mais conhecido como EMA.
O EMA foi uma das poucas experiências dos Centros Federais de Educação Tecnológica junto ao público de jovens e adultos e vivenciei, dentro da unidade de Sapucaia do Sul, a luta dos professores engajados no projeto por espaço dentro da escola técnica e as angústias e apreensões pelas formações docentes muito distantes das necessidades desse público. Esse espírito empreendedor dentro da unidade envolveu a todos que trabalhavam com o EMA e gerou várias discussões com relação aos saberes docentes envolvidos na prática de ministrar aulas a um público tão diferente dos que, normalmente, passam nos concorridos processos seletivos do CEFET-RS. Tive o prazer de participar dessas discussões que envolviam questões metodológicas, logicamente, mais iam muito além disso, versavam sobre o papel da escola pública, o papel dos docentes em uma formação fortemente comprometida com o aluno, na discriminação dos sujeitos da EJA, enfim, questões que permeiam a educação de jovens e adultos.
De todos os cursos aos quais ministrava aulas na Unidade de Ensino de Sapucaia do Sul era com o EMA que preferia trabalhar e nesse curso me era possível utilizar a Informática no seu potencial mais motivador: a inserção do aluno no mundo digital, fronteira até então intransponível entre os alunos que cursavam os cursos regulares e os alunos de EJA. A maioria dos alunos do EMA sequer tinham tocado no mouse alguma vez e vê-los utilizar a ferramenta, não sem dificuldade, mas sem medo, era extremamente gratificante. Os trabalhos integrados que conseguimos realizar com outras disciplinas eram motivadores, molas propulsoras para novos desafios e fortificantes na luta pela adoção do EMA como um curso a ser oferecido regularmente pela escola[5].
Com esse curso, então, tive os primeiros contatos com a educação de jovens e adultos, com as problemáticas e os desafios envolvidos, principalmente dentro de uma esscola onde os alunos eram marginalizados o que não deixava de refletir o caráter pejorativo que a sociedade tem atribuído à EJA.


8. O que o Vento não Levou

Trabalhando no CEFET-RS[1] - Unidade de Ensino de Sapucaia do Sul como professora substituta meu contrato era curto (dois anos) e, como tinha interesse em continuar o exercício da docência, prestei o concurso para professora efetiva da unidade e fui chamada, um tempo depois, para assumir na unidade nova da escola na cidade de Charqueadas. Unidade essa construída no Plano de Expansão da Educação do Governo Federal.
A direção da Unidade de Charqueadas optou por iniciar as atividades da escola com um curso que atendesse ao Programa Nacional da Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA.
Os professores, e incluia-me nessa equipe, trabalharam na elaboração do Curso Técnico de Nível Médio em Informática - Forma Integrada - Modalidade EJA. Por ser formada na área técnica na qual o curso era oferecido e por ter experiência, mesmo que pequena, na educação de jovens e adultos, fui escolhida coordenadora do curso.
No dia 11 de setembro de 2006, iniciaram-se as aulas e, hoje, os alunos estão cursando o segundo semestre do segundo ano letivo.
Como coordenadora do curso busquei estudar a legislação que versa sobre a educação no Brasil e estudando sobre ela entendi a complexidade do programa e a sua inovação ao juntar a EJA ao ensino profissionalizante e atribuindo à escola técnica, excelência em educação profissional, a tarefa de pensar formações profissionais atrelada à formação geral para os que não tiveram acesso à educação dita regular.
Devido á minha experiência com o EMA e o aprofundamento nos estudos teóricos, senti-me ainda mais motivada a lutar pela consolidação desse programa dentro da escola técnica e, mais, a consolidação desse programa em uma forma perene de oferecer uma formação de qualidade que contribua para as funções da EJA (equalizadora, reparadora e permanente) como nos fala o Conselheiro Jamil Cury no Parecer CEB n° 11/2000.
Pela inexperiência dos professores, desconhecimento do programa e vários problemas sobre os quais fomos adquirindo experiência depois que as aulas começaram (e os alunos que imaginávamos criaram rostos e adquiriram histórias), o curso foi reformulado. Para que essas reformulações acontecessem e para discutir os aspectos do programa e questões pertinentes à educação de jovens e adultos formamos um grupo de pesquisa dentro da escola para discutir mais profundamente as leis, pareceres, documento base e textos de autores que versam sobre as temáticas referentes ao amplo escopo que o programa propõe. Os estudos realizados pelo grupo de pesquisa viraram momentos de formação aos docentes e estão embasando a elaboração de mais um curso de PROEJA em nossa escola.


9. Das Idéias

Devido aos estudos desenvolvidos dentro e fora do grupo de pesquisa que formamos na Unidade de Charqueadas do CEFET-RS para estudar a particularidade do PROEJA, comecei a observar com mais atenção o sujeito professor técnico e a sua formação precária no que se refere ao atendimento do público de EJA.
O curso de especialização em PROEJA é uma oportunidade de aprofundar os meus estudos dentro do programa, sua proposta de formação geral e profissional atreladas buscando uma formação que “respeite as dimensões sociais, econômicas, culturais, cognitivas e afetivas do jovem e adulto em situação de aprendizagem escolar” como nos diz o Documento Base do PROEJA e a sua possível contribuição para a construção de práticas profissionais que ultrapassem os limites da educação bancária (FREIRE, 1987).
Os escopo da pesquisa ainda precisa ser definido, logicamente, mas entendendo que todo professor pode atuar com educação de jovens e adultos e concordando que a escola técnica, no seu papel de escola pública deve atender à EJA através do PROEJA ou de outras iniciativas, gostaria de aprofundar os meus estudos sobre o sujeito professor técnico que atende à demanda do PROEJA, a sua formação profissional, como repensa sua prática pois, segundo Lucilia Machado (MACHADO, 2007), “o caráter multidimensional da proposta pedagógica lida com diferentes estilos cognitivos e de aprendizagem, situação complexa em si para a organização do processo pedagógico e para a formação de professores que atuam nesse campo” constituindo, assim, uma grande oportunidade de produzir conhecimentos que vão subsidiar formações especializadas de profissionais da educação.
Por coordenar e ser professora do curso de PROEJA de nossa unidade de ensino, acompanho de perto as realidades que nos instigam a pensar alternativas, buscar metodologias adequadas que respeitem as especificidades do público de jovens e adultos e me impelem a buscar constantemente respostas para as questões que inquietam a mim e a meus pares. Portanto, tenho interesse em aprofundar os meus estudos nessa temática e colaborar, com o meu trabalho, na produção de conhecimento que possa servir ao se pensar em formações de profissionais para atuar nessa esfera já que, como afirma Dante Henrique Moura (MOURA, 2007), não existem profissionais que atendam à demanda dessa inovação educacional que o PROEJA propõe. E, além disso, contribuir de alguma forma para a consolidação da proposta desse programa dentro da escola, auxiliando os docentes, incluindo eu, a construir propostas que de fato atendam os objetivos do PROEJA e façam diferença na vida dos alunos que nos procuram como esperança e alegria por voltar a estudar e, por estar de volta à escola, antevêem melhores perspectivas sócio-econômicas-culturais.


10. Descrição para um portão de Cemitério

BALESTRO, Carla O. Brincando com Kauê - Uma hiperhistória para auxiliar no desenvolvimento das múltiplas inteligências. Canoas: Unilasalle, 2000. Trabalho de Conclusão de Graduação.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB n° 11/200 e resoluação CNE/CEB n° 1/2000. Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC,maio 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Programa de integração da educação profissional técnica de nível médio ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA - Documento Base. Disponível http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/proeja_medio.pdf acessado em 14/11/2007.
CAMPOS, Marcia de B. Sistema Hipermídia para Apoio às Relações Espaço-Temporal e Lateralidade Baseado em Hiperhistórias. Porto Alegre: CPGCC/UFRGS, 1996. Dissertação de Mestrado.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987.
QUINTANA, Mário. Antologia Poética. Porto Alegre: L&PM,1999.
MACHADO, Lucilia. Proeja: o significado socioeconômico e o desafio da construção de um currículo inovador. In: TV Escola/Programa Salto para o Futuro Boletim 16, MEC, 2006.
MOURA, Dante H. M. O PROEJA e a necessidade de formação de professores. In: TV Escola/Programa Salto para o Futuro Boletim 16, MEC, 2006.
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Notas:
[1] Cursei o Magistério no Colégio La Salle - Canoas/RS que divide o espaço físico com o Centro Universitário La Salle - Unilasalle.
[2] O trabalho realizado foi um software educacional baseado na teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner. O software destinava-se à crianças em idade pré-escolar.
[3] Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas.
[4] Ministrava as aulas de Informática Básica para os cursos de Ensino Médio, Ensino Técnico em Transformação de Termoplásticos, Ensino Médio para Adultos e a disciplina de Informática e Introduçao à Teoria de Banco de Dados dos cursos tecnológicos em Fabricação Mecânica para Ferramentaria e Gestão da Qualidade para a Indústria de Termoplásticos.
[5] O EMA era oferecido em caráter experimental dentro da unidade e a abertura de novas turmas era sempre motivo de embates com a direção da escola que não apoiava de todo a inciativa.

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