“No fundo de cada palavra, assisto ao meu nascimento.” [2]
“Os rêves (sonhos) e as rêveries (devaneios), os songes (sonhos) e as songeries (devaneios), os souvenirs e as souvenances (lembranças)...”. Destacamos estas palavras usadas por Gastón Bachelard em seu livro “A Poética do Devaneio”, pois estaremos sintonizando com nossas lembranças. Lembrar e buscar na memória momentos de devaneios poéticos. Estes devaneios estão ligados a imagens e metáforas poéticas. As imagens poéticas iluminada com luz da consciência, que vão procurar antecedentes inconscientes. E foi assim que escolhi quatro pessoas na esperança de reexaminar com um olhar novo as imagens fielmente amadas, tão solidamente fixadas na minha memória que já não sei se estou a recordar ou a imaginar quando as reencontro em meus devaneios. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento. Estabelecer analogias na reconstrução do passado que, muitas vezes, se transforma numa fonte de sentido para o presente.
“Ao escrever nos expomos diretamente ao excesso.” [3]
Os quatro pilares que me influenciaram em minha formação escolar foram duas professoras no ensino fundamental, uma no ensino médio e uma na universidade.
Estudei todo meu ensino fundamental (1º grau) no Instituto Maria Auxiliadora – O “IMA” como chamávamos carinhosamente, instituição de caráter confessional da rede Salesiano, vivenciei nove anos dentro desta escola, foram alguns anos interessantes outros extremamente infrutíferos, mas tarde ao finalizar este ciclo vejo o quanto foi repressor e castrador a minha formação dentro desta escola. Mas era o sonho de meu pai que sua única filha mulher estudasse em uma escola particular e cristã, meus outros três irmãos também tiveram suas formações em escola particular neste caso Dom Bosco de turno integral e para meninos. O Ima até 1980 era uma escola para meninas do Jardim a 8ª série, e os meninos até a 4ª série, após este mesmos iniciavam a 5ª série na escola Dom Bosco.
Havia um clima de integração entre as duas escolas. As meninas faziam as aulas de educação física no pátio do Dom Bosco. Lembro-me que ao ir rezar na igreja era um clima de irmandade. Foram dias felizes e que trazem saudades dos momentos bons, e a primeira pessoa a qual amei foi a irmã Arlete, ela era professora e conselheira pela manhã das alunas de 6ª série e monitora à tarde das crianças do jardim a 4ª série. Eu contava os dias para que o ano acabasse e iniciar o próximo ano no turno da manhã. E ter a irmã Arlete como minha professora e no futuro a conselheira da turma. As alunas se apegavam e idolatravam algumas destas pessoas abnegadas e voltadas para fé em cristo (como uma segunda mãe), por sua paciência, amor, interesse e dedicação ao trabalhar com a educação e para as crianças.
Qual não foi minha decepção quando o ano iniciou a Irma Arlete, havia viajado para trabalhar em outra escola no estado de santa Catarina na cidade de Rio do Sul. Mas ela ainda manteve o vinculo conosco através de correspondência era tão bom receber as cartinhas da irmã Arlete, mas com tempo estas foram espaçando e por fim paramos de trocar correspondências. Hoje ao realizar este memorial começo a pensar novamente nesta pessoa, onde e como estará.
“Toda limitação é estimulante.” [4]
Pois outra pessoa preencheu esta lacuna em meu mundo foi Professora Sofia Nanes, lecionava as disciplinas de matemática e ciências. Ela praticamente adotou todas as meninas da minha turma foi professora, mãe, conselheira, amiga e até madrinha de comunhão de uma das colegas, e por incrível que pareça foi minha diretora na E. E. E. F. SOUZA LOBO em 2002. O encontro foi surpreendente, pois havia falado com a mesma por telefone, mas não havia associados os nomes diretora Sofia, com professora Sofia, apesar de saber que esta morava na mesma rua da escola. Eis que chegando à escola para me apresentar para a referida diretora, me vejo em frente a minha querida professora de ciências e matemática do ensino fundamental. Fiquei tão feliz ao reencontrar alguém tão querido, que construiu minha base de educação nas disciplinas de exatas, apesar de não gostar muito das mesmas. A Sofia foi tão amável, percebi em seu olhar admiração, pois uma ex-aluna, agora colega de trabalho. Mesmo não ficando por muito tempo nesta escola notei que a professora tratava-me com o mesmo carinho e proteção de quando eu era criança. O acolhimento foi tão familiar e prazeroso.
No ensino médio 1981, nesta época estudei na escola pública E. E. E. M. Dom João Becker onde permaneci nesta instituição por quatro anos, sendo que em dois destes tive uma professora maravilhosa que semeou em mim o gosto pela Arte, e em fazer faculdade de Artes Visuais, que era um dos meus objetivos, através de suas aulas foi que comecei a desenhar com mais empenho e dedicação. Professora Maria Helena, sempre pacienciosa com todos os alunos, mas eu admirava o fato dela ser uma professora de Arte-Educação e todo o universo artístico atraia-me, um outro aspecto era que a professora tinha olhos tão expressivos de um azul intenso. Refletindo sobre todas as outras professoras que participaram de minha vida escolar. Todas possuíam olhos claros e expressivos, olhos que refletiam paixão por sua profissão “a de ser educadora”.
“A experiência mostra que amar não é olhar um para o outro, mas olhar juntos na mesma direção.” [5]
Então, finalizei o ensino médio concomitantemente trabalhando em um emprego supostamente estável. Como “bancaria” assumi a camiseta, mas sempre havia dentro de mim, a necessidade de continuar os estudos, pois sempre adorei este universo da escola, do apreender, dos colegas e professores. Mas o dia que busquei este retorno, meu chefe disse-me, ainda lembro-me como se fosse hoje, que teria que escolher entre o emprego no banco ou o estudo. Ele teve que fazer esta opção, nós também tivemos que optar. Minha escolha foi continuar estudando. O caminho foi difícil, pois tive que passar por seis vestibulares na UFRGS. Em 1992, que consegui o feito minha opção não foi exatamente Artes Visuais, passei em Filosofia, ironia da vida. Estudei por um semestre, três disciplinas na faculdade de Filosofia no Campus Agronomia. Solicitei transferência interna para o curso de Artes Visuais. Tive que passar por uma entrevista de seleção. E consegui finalmente, o meu intuito de cursar Artes. Meu primeiro dia na Faculdade foi tão emocionante. Entrar no prédio do Instituto de Artes, fazer parte da história e do universo artístico foi como estar vivo. Senti que pertencia aquele lugar. Até hoje tenho este sentimento de pertencimento, quando piso em suas dependências. Sentimento este que não estavam presente tanto no ensino fundamental como no ensino médio. Ao iniciar o curso estava interessada em seguir a carreira de escultora. No decorrer do curso tive algumas decepções, com relação ao mercado de Arte (há grupos fechados em que transpô-los é muito difícil, pois não tenho o mesmo nível social destas pessoas). Foi quando conheci minha mestra, amiga, professora e orientadora professora Mestre Umbelina Maria Dutra Barreto.
“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.” [6]
Lina (como eu chamo-a carinhosamente) e praticamente um anjo, uma sábia, uma mulher e artista do seu tempo. Através dela que fui “induzida ou conduzida” para o universo do fazer artístico e a prática docente. Venho de uma família de proletários, que precisam sustentar-se para sobreviver. Tomei está consciência dentro da universidade. Também pensei que meu trabalho artístico fosse o “máximo”, mas ao estar lá dentro, descobri que sou uma ótima desenhista de observação e parei de sonhar em ser uma “artista renomada”. Fui à luta trabalhar como Educadora.
“O formador é o sujeito em relação a quem me considero o objeto,
que ele é o sujeito que me forma e eu, o objeto por ele formado.” [7]
que ele é o sujeito que me forma e eu, o objeto por ele formado.” [7]
“... nas coisas o homem encontra a si mesmo.” [8]
Em 1996, fui monitora na disciplina de desenho da figura humana I. Algumas vezes, deveria iniciar ou finalizar as aulas somente eu e os alunos. Está experiência foi importante neste momento. Voltando ao monitoramento na faculdade tenho lembranças dos alunos desta disciplina que se recusavam a ficar nas aulas, pois havia modelo vivo completamente “nu”. E algumas meninas tímidas, tinham dificuldades de concentração. Evitavam permanecer na sala. Eram duas iniciantes. Tivemos que fazer uma mediação para que estas permanecessem até o final do semestre e conclui-se a disciplina. Fazendo com que os alunos tivessem um ato de reflexão de encontrar o ser expressivo que está dentro de si. Essa consciência será adquirida ma medida em que houver uma série de conceitos introjetados dentro de cada individuo. A potencialidade criativa de cada individuo, não obedece a um critério preestabelecido, até porque a sensibilidade está dentro do individuo e cabe a ele optar por cultivá-la, desenvolvendo-a.
Graduei-me em Artes Visuais, habilitação em Desenho no ano de 1997. Minha orientadora foi a professora Umbelina. Através do convívio pessoal com ela que tive a perspectiva de continuar meus estudos para construir uma carreira de Arte-educadora. No ano seguinte iniciei as disciplinas de prática de ensino em educação artística I. Realizei minhas observações e praticas na E. E. E. F. Benjamim Constant. Tendo como supervisora a professora Maria Lúcia B. Duarte. Foi gostoso observarmos as crianças em ação, levar até eles o quanto é prazeroso o ato de desenhar. Estimulá-los a todo instante a criar através do universo artístico. O ato de desenhar está implícito no dialogo entre o pensar e o fazer, entre o que está dentro e o que está fora, entre o claro e o escuro, nas entrelinhas do lúdico.
“A arte provém da necessidade humana de edificar a própria vida,
considerando na transformação da natureza pela obra do homem e
redundando numa segunda natureza guiada pela inteligência.” [9]
considerando na transformação da natureza pela obra do homem e
redundando numa segunda natureza guiada pela inteligência.” [9]
É diferente da produção de arte, que envolve uma intenção particular e própria do artista. Acredita-se que a produção de arte requer, necessária e concomitantemente, a construção de um discurso próprio ao artista e, portanto, não pode estar sustentada no discurso provocador e estimulante do professor. Precisa antes de tudo ser um “caminhar com as próprias pernas”, um “dizer com a própria voz”. Por isso, apesar dos exercícios, e de todos os procedimentos de criação, com os quais o professor pode e deve auxiliar ao aluno a encontrar o seu caminho, é necessário que ele saiba “ouvir” o que o aluno tem a dizer. Foi esta capacidade que desenvolvi durante minha prática.
“O homem não pode participar ativamente na história, na sociedade,
na transformação da realidade, se não é auxiliado a tomar consciência da
realidade e de sua própria capacidade para transformá-la.”[10]
“... aprender é uma aventura criadora,...” [11]
Como monitora da I Bienal do MERCOSUL, aprendi a conviver com a diversidade. Devido ao grande número de público que compareceram ao evento. Nas duas salas da exposição, localizada na Reitoria da UFRGS, com a “Vertente Política”. Trabalhamos com dois artistas selecionados o brasileiro Cildo Meireles, com a instalação “Missão, Missões”: que reconstrói com ímpeto, a grandiosidade, sob enfoque crítico, da edificação da historia latino-americana. Quem foi sacrificado neste altar erguido por 2.000 ossos, 600.000 moedas, 800 hóstias, 86 placas de granito e tecido, nas dimensões 400x1100x1100cm. O gado das reduções ou o índio vitima primeiro do bandeirante que escravizou seu corpo e, depois, dos jesuítas que lhe roubou a alma, colonizando-o.
Na outra sala o alemão radicado no Uruguai Luis Camnitzer, com a instalação “A sala dos Espelhos”: sua obra tem um caráter decididamente analítico. Retratando o momento histórico da repressão militar no Uruguai e todos os horrores de torturas cometidos dentro de espaços fechados a pessoas civis. Ambas, obras transpõem o espaço de edificações para impactar o espectador através de suas monumentalidades. Então, os monitores tinham que dialogar com as obras e o público, fazer uma ponte entre a Arte e a sociedade, entre o passado e presente, articulando novos pontos de vistas novas perspectivas de aprendizagem.
“Ás vezes acreditamos conhecer-nos no tempo, ao passo que se conhece apenas uma
série de fixações nos espaços da estabilidade do ser, de um ser que não quer passar no
tempo, que no próprio passado, quando vai à busca do tempo perdido, que “suspender” o vôo do tempo.” [12]
série de fixações nos espaços da estabilidade do ser, de um ser que não quer passar no
tempo, que no próprio passado, quando vai à busca do tempo perdido, que “suspender” o vôo do tempo.” [12]
Recém formada, foi chamada para substituir uma colega de faculdade. A escola localizava-se na zona sul. Eu residia na zona norte. Um contra-senso, pois esta colega residia na zona sul e foi trabalhar na zona norte. Permaneci durante três meses na Associação Educacional Borguesi - AEB - Maio/98 a Julho/98 - como professora de Artes Visuais, no lugar da professora, que deixou a escola para lecionar no Instituto Vicente Pallotti. Tinha que sair muito cedo, para chegar ao bairro Ponta Grossa. Eu ainda me confundia como aluna, intimamente me sentia aluna, mas percebi que era vista pelos alunos como uma mistura de professora/aluna. Lutei para me impor para impressionar para ser reconhecida. Preparar as aulas, trazer atividades novas, se preocupar em cativar os alunos, em ser aceita. Senti medo de ser ridicularizada em público, com alguma pergunta impertinente ou muito difícil. Tinha medo dos alunos que me desafiavam dos que não ligavam para minhas aulas, dos que ficam conversando o tempo todo. Procurei ser inovadora e, ao mesmo tempo, percebei que reproduzi algumas técnicas trabalhadas em minha vivencia como aluna na universidade, algumas até criativas, outras poucos construtivas. É uma etapa de aprendizagem, de insegurança, de entusiasmo e de muito medo do fracasso.
Centro de atendimento Pedagógico Re-Fazendo - Setembro/98 a Fevereiro/99 - Estagiaria de Arte-Educação. Março/99 a Dezembro/01 - Arte- Educadora.
Quando vivenciei uma aprendizagem diferente com pessoas diferentes, ou trabalhar com crianças portadoras de necessidades especiais. Minha cunhada era professora e trabalhava com crianças especiais. Através dela tive um convívio e um envolvimento muito próximo com estas crianças. Geralmente comparecia nas festas de final de ano organizada na escola. Nunca pensei em trabalhar efetivamente com eles, mas ao estagiar primeiramente, e mais tarde receber o convite para trabalhar como membro integrante da equipe, como profissional. Foi como abrir novos horizontes e novas possibilidades.
Uma área nova de Arteterapia estava surgindo. Sabemos que a Arte é um elemento muito importante na vida de cada pessoa e que o educador, de modo especial, pode munir-se, através da arte, de uma riqueza inestimável de recursos que auxiliem sua tarefa educativa. Comecei a gostar de trabalhar com esses seres angelicais. Tudo o que querem é o respeito e a inclusão na sociedade sem discriminação ou preconceitos.
Permaneci na instituição até sua definitiva falência. Quando as sócias tiveram que fechar as portas devido a uma série de acontecimentos financeiros. Um tempo maravilhoso em que aprendi mais do que ensinei. Trabalhei com tipos de síndrome em particular com crianças com rett ao down, da esquizofrenia a deficiência física.
“A arteterapia pode ser utilizada como elo de interação entre os vários campos do conhecimento, colaborando sobremaneira na construção da interdisciplinaridade no âmbito da escola, elaborando a comunicação entre as possibilidades e limites próprios da ciência e a expressiva liberdade de criação da arte: fazendo ligações entre anseios gerados pelo mundo atual com o mais remoto passado, enfim promovendo o desenvolvimento do potencial humano através de situações que favoreçam a leitura do mundo de maneira ampla, rica e profunda.” [13]
SENAC - Junho a Julho/99 - Instrutora de Desenho da Figura Humana.
Consegui trabalhar como instrutora de desenho no Serviço Nacional do Comércio – SENAC. Penso que a vida é um ciclo. Em 1990, cursei o técnico profissional de desenho artístico no SENAC. Nove anos depois, sou a professora ao invés da aluna, no mesmo local onde fiz o curso. Com outro posicionamento e outro contexto. A proposta do curso era projetar como trabalho final, desenhos que articulassem com o espaço físico da escola. Através de uma seqüência de exercícios e, o uso de vários materiais gráficos, os alunos desenvolveram uma instalação coletiva de técnicas de desenho e pintura. Foi uma aprendizagem voltada para prática e o envolvimento com o mundo artístico do fazer utilizando o espaço do Ateliê.
DCE – Centro Desenvolvimento da Expressão de POA - Julho/99 a Fevereiro/00 - Instrutora de Desenho.
Oficina de desenho trabalhada como num ateliê. Onde os alunos vivenciaram o processo de compreender que eles próprios são extensão e agente de transformação e fruição do fazer criativo, que seu corpo também serve de instrumento para compor sua obra. No final de cada aula, o aluno deveria fazer um ato reflexivo, após cada exercício proposto. Criar sempre novas percepções do real, novos procedimentos que, se consciente ou não, resultarão num trabalho verdadeiro e autêntico. Uma extensão de si mesmo.
“A experiência estética em geral, incluindo aqui um de seus aspectos particulares, a experiência estética visual, já é desfrutada pelo individuo antes que ele entre para a escola. Portanto, não a introduzimos para nossos alunos, mas a incrementamos a partir de algo que já está lá. (...) as artes plásticas, que entre outros estímulos, provocam a experiência estética visual, devem incluir hoje muito mais que o óleo em moldura dourada e o mármore sobre pedestal dos museus. Devem incluir artesanato e arte popular, em particular, e a mídia eletrônica, como cinema e televisão.“ [14]
Instituto Vicente Pallotti - Julho/00 a Dezembro/00 - Professora Substituta de Educação Artística.
Como já citei anteriormente, em minha vida a coincidência ou uma questão de ciclo e de finitude. A mesma professora e colega que me cedeu sua vaga na escola Borguesi “a qual iniciei minha vida profissional” para trabalhar na escola Pallotti, como uma professora de arte-educação, entrou em licença maternidade. E sugeriu meu nome como professora substituta, para trabalhar na escola durante o período de cinco meses com alunos de 5ª e 7ª série. A experiência foi muito frustrante, pois alguns alunos da 7ª série não aceitaram minha didática de aula. Então, vieram às dúvidas se realmente eu seria uma boa professora. Se não estava tendo um procedimento muito tradicional, conforme as diretrizes de uma escola particular.
“O educador que não tem dúvidas não é educador,
pode tentar ensinar, mas seus alunos nunca vão aprender.” [15]
pode tentar ensinar, mas seus alunos nunca vão aprender.” [15]
As primeiras aulas de Educação-Artística foram despertadas os interesses e nos mostrando a importância da arte, do folclore e dos costumes. Trouxeram informações e idéias novas.
Começamos fazendo alguns desenhos sobre o folclore e as lendas do povo nordestino. Fomos evoluindo até começarmos a gostar de desenhar e participar com opiniões e idéias.
Como era próximo aos festejos juninos, elaboramos uma “oficina de milharal”. Em que os alunos confeccionaram espigas de milho com papel crepom e construíram um painel dentro da sala de aula, bem como nos corredores da escola enfocando o folclore e já decorando para festa Junina.
“Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador.
A gente se faz educador, a gente se forma, como educador,
permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática.” [16]
A gente se faz educador, a gente se forma, como educador,
permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática.” [16]
RE-Fazendo Oficina de Aprendizagem - Fevereiro/02 a dezembro/02 - Arte-Educadora.
Centro Educacional Lexikon Ltda - Março/98 a Agosto/98 - Estagiaria de Arte-Educação.
Agosto/01 a Dezembro/02 – Professora de Educação-Artística.
Como fui estagiária em ambas as escolas. Trabalhava com crianças com necessidades especiais. Conseguimos construir uma boa imagem de arte-educadora. Executamos projetos e exposições, das escolas com vernissage para apresentar os trabalhos dos alunos ao público espectador e apreciador de Arte de Porto Alegre.
Exposições:
Coletiva de trabalhos dos alunos da Escola Re-Fazendo Centro de Atendimento Pedagógico Método TEACCH – “O MAPA” na Oficina de Arte Sapado Florido da Casa de Cultura Mário Quintana em Porto Alegre, no ano de 2001 onde fui autora e organizadora do evento.
Coletiva de trabalhos dos alunos da escola de Ensino Fundamental Educare – “Caminhando entre sapatos Floridos” - local: Oficina de Arte Sapato Florido na Casa de Cultura Mário Quintana - POA/RS - 2002 - Autora e Organizadora.
Ambos os projetos houve a participação dos professores, pais e amigos das escolas, sendo que os alunos criaram um vinculo de aproximação e interação com o universo artístico. Um momento enriquecedor e de muita alegria para mim. Como educadora, ver os rostos de crianças e adultos alunos, comungando e confraternizando com a Arte.
E. E. E. F. M. Rubem Berta - Dezembro/03 a Março/04 - Professora de Educação-Artística - POA/RS.
Exposições:
Coletiva de trabalhos dos alunos da Escola Re-Fazendo Centro de Atendimento Pedagógico Método TEACCH – “O MAPA” na Oficina de Arte Sapado Florido da Casa de Cultura Mário Quintana em Porto Alegre, no ano de 2001 onde fui autora e organizadora do evento.
Coletiva de trabalhos dos alunos da escola de Ensino Fundamental Educare – “Caminhando entre sapatos Floridos” - local: Oficina de Arte Sapato Florido na Casa de Cultura Mário Quintana - POA/RS - 2002 - Autora e Organizadora.
Ambos os projetos houve a participação dos professores, pais e amigos das escolas, sendo que os alunos criaram um vinculo de aproximação e interação com o universo artístico. Um momento enriquecedor e de muita alegria para mim. Como educadora, ver os rostos de crianças e adultos alunos, comungando e confraternizando com a Arte.
E. E. E. F. M. Rubem Berta - Dezembro/03 a Março/04 - Professora de Educação-Artística - POA/RS.
Como professora contratada pelo estado 1ª CRE de Porto Alegre me designaram para trabalhar em duas escolas da zona norte.
Em sala de aula, na maioria das vezes as crianças desenham para ilustrar historias e textos próprios. Nas aulas de artes, fazem trabalhos de recorte e colagens, mas nunca a partir de uma leitura de imagem. Ainda há um resquício daquele pensamento antigo que afirmava que a uma imagem poderia intervir no desenvolvimento gráfico natural da criança. Como conseqüência disso, há grande falta de motivação para desenhar. Quando não conhece formas alternativas de representação de suas idéias, o aluno não faz uso de todo seu potencial criativo na realização de suas atividades.
Observei que, com a leitura de imagens, o desenho do aluno passa a ser desestereotipado, como conseqüência de um conhecimento adquirido sobre as várias formas de representação de um mesmo sentimento, objeto ou idéia. Naturalmente o desenho se modifica, e o aluno adquire maior segurança frente à realização de seu trabalho.
Aprendi muito com o desenvolvimento deste projeto, avaliando e reavaliando constantemente, abrindo possibilidades de reflexão sobre os acertos e erros vividos durante a experiência. É assim que a educação se faz.
E. E. E. F. Prof. Carlos Rodrigues da Silva - Dezembro/03 a Março/04 - Professora de Educação Artística.
Em sala de aula, na maioria das vezes as crianças desenham para ilustrar historias e textos próprios. Nas aulas de artes, fazem trabalhos de recorte e colagens, mas nunca a partir de uma leitura de imagem. Ainda há um resquício daquele pensamento antigo que afirmava que a uma imagem poderia intervir no desenvolvimento gráfico natural da criança. Como conseqüência disso, há grande falta de motivação para desenhar. Quando não conhece formas alternativas de representação de suas idéias, o aluno não faz uso de todo seu potencial criativo na realização de suas atividades.
Observei que, com a leitura de imagens, o desenho do aluno passa a ser desestereotipado, como conseqüência de um conhecimento adquirido sobre as várias formas de representação de um mesmo sentimento, objeto ou idéia. Naturalmente o desenho se modifica, e o aluno adquire maior segurança frente à realização de seu trabalho.
Aprendi muito com o desenvolvimento deste projeto, avaliando e reavaliando constantemente, abrindo possibilidades de reflexão sobre os acertos e erros vividos durante a experiência. É assim que a educação se faz.
E. E. E. F. Prof. Carlos Rodrigues da Silva - Dezembro/03 a Março/04 - Professora de Educação Artística.
Durante o processo, procurei observar que avanços cada aluno apresentou, que progressos tiveram dentro de seus limites individuais, de que forma inseriram os elementos na composição, qual foi sua capacidade de internalizar conceitos, qual a qualidade da imagem e da pesquisa e qual o esforço de cada um no projeto coletivo.
Fizemos o projeto “Galeria de Obras de Artes”, onde selecionamos várias imagens, de movimentos artísticos diferentes. E atividade consistia em escolher a obra: “Maior Valor? Levaria para sua casa? Receberia o primeiro lugar/ Não gostou/Por quê? O que modificaria na obra?”. Construímos um dialogo entre obra/imagem versus aluno/criador. O resultado foram releituras, criadas todas de um mundo concreto transformadas em fantasias poéticas.
E. M. E. F. Profª Alice de Carvalho - Março/04 a Dezembro/04 – Professora de Arte Educação/RS.
"(...)as pessoas e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza,e o direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza. ” [17]
No ano de 2004, participei de vários concursos públicos. Sendo nomeada no Município de Alvorada/RS. Como conhecia pouco sobre o município. Apenas o preconceito de uma cidade violenta. Optei ser nomeada para trabalhar vinte horas no turno da tarde, numa escola seriada no bairro Salomé. Lecionando Arte-Educação para as turmas de 5ª e 6ª séries. O público, desta comunidade de periferia, é muito pobre. Alunos de baixa renda com problemas de convívio sócia, baixa auto-estima e violência familiar. Também solicitei uma convocação para o turno da noite. Onde foi designada para trabalhar na E. M. E. F. Paulo Freire, na proposta do SEJA (Serviço de Educação de Jovens e Adultos). Apaixonei-me pela escola, pela equipe diretiva, criei um vinculo afetivo com os alunos e com os professores. Senti como se estivesse em minha casa. Até hoje, tenho este mesmo sentimento. Seus profissionais (corpo docente) e comunidade (corpo discente) são como uma grande família. É claro, que temos nossas divergências, mas procuramos resolvê-las nas reuniões. Neste período desenvolvi vários projetos artísticos.
E. M. E. F. Profª. Idalina de Freitas Lima - Maio/05 a Dezembro/05 - Professora de Arte-Educação.
Fizemos o projeto “Galeria de Obras de Artes”, onde selecionamos várias imagens, de movimentos artísticos diferentes. E atividade consistia em escolher a obra: “Maior Valor? Levaria para sua casa? Receberia o primeiro lugar/ Não gostou/Por quê? O que modificaria na obra?”. Construímos um dialogo entre obra/imagem versus aluno/criador. O resultado foram releituras, criadas todas de um mundo concreto transformadas em fantasias poéticas.
E. M. E. F. Profª Alice de Carvalho - Março/04 a Dezembro/04 – Professora de Arte Educação/RS.
"(...)as pessoas e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza,e o direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza. ” [17]
No ano de 2004, participei de vários concursos públicos. Sendo nomeada no Município de Alvorada/RS. Como conhecia pouco sobre o município. Apenas o preconceito de uma cidade violenta. Optei ser nomeada para trabalhar vinte horas no turno da tarde, numa escola seriada no bairro Salomé. Lecionando Arte-Educação para as turmas de 5ª e 6ª séries. O público, desta comunidade de periferia, é muito pobre. Alunos de baixa renda com problemas de convívio sócia, baixa auto-estima e violência familiar. Também solicitei uma convocação para o turno da noite. Onde foi designada para trabalhar na E. M. E. F. Paulo Freire, na proposta do SEJA (Serviço de Educação de Jovens e Adultos). Apaixonei-me pela escola, pela equipe diretiva, criei um vinculo afetivo com os alunos e com os professores. Senti como se estivesse em minha casa. Até hoje, tenho este mesmo sentimento. Seus profissionais (corpo docente) e comunidade (corpo discente) são como uma grande família. É claro, que temos nossas divergências, mas procuramos resolvê-las nas reuniões. Neste período desenvolvi vários projetos artísticos.
E. M. E. F. Profª. Idalina de Freitas Lima - Maio/05 a Dezembro/05 - Professora de Arte-Educação.
No ano de 2005, já estando nomeada na E. M. E. F. Paulo freire, no turno da noite, trabalhando com SEJA (Serviço de Educação de Jovens e Adultos). Solicitei no inicio do ano uma convocação para mais vinte horas, no turno da tarde. A professora da disciplina de Arte-Educação da E. M. E. F. Profª. Idalina de Freitas Lima entrará em licença saúde. Assumi suas turmas de 5ª e 6ª séries, durante seu período de convalescia da cirurgia. Quando esta retornou permaneci na escola trabalhando como oficineira no turno da tarde. Promovendo oficinas de artesanato com os alunos do turno inversos.
E. M. E. F. Paulo Freire - Abril/04 - Professora Arte-Educação - SEJA- Alvorada/RS.
E. M. E. F. Paulo Freire - Abril/04 - Professora Arte-Educação - SEJA- Alvorada/RS.
“Sem o diálogo entre o trabalhador e o conteúdo real da aprendizagem, sem o dialogo entre a prática profissional e a prática escolar, não haverá possibilidade de que o conhecimento adquirido através do cotidiano profissional seja reelaborado a partir da prática escola. Sem esse diálogo, dificilmente se conseguirá que o trabalhador conheça os meios de superação de usa condição social e os limites e possibilidades que lhe são impostos pela sociedade mais ampla.” [18]
O que une os alunos são as dificuldades econômicas, a cor da pele (em sua maioria são afrodescendentes) e o limite do risco social. Na periferia, eles convivem com as pressões do tráfico e com a ausência de políticas públicas de educação, saúde e saneamento básico. São, em sua maioria, trabalhadores/as mal remunerados/as, que convivem com a violência diária, superestimada pelo noticiário televisivo, que de forma sensacionalista e muitas vezes irresponsável, transforma esses lugares no pior dos mundos. O que, convenhamos, é um exagero.
Longe de assumirmos aqui uma visão ingênua desse quadro, o que percebemos, ao nos relacionarmos de maneira mais próxima dessas pessoas, é que o conhecimento adquirido no cotidiano profissional e vivencial que as fizeram retornar à escola, é repleto de cenas e acontecimentos que deveriam ser considerados, como vistas a outras possíveis elaborações da nossa prática escolar.
Portanto o educador é um individuo capaz de conscientizar, informar e transmitir formas de conhecimento sendo muito importante, para que o homem “educando” possa ser participativo da história da sociedade. É possível transformar sua situação de conflito da realidade no meio onde está inserido, percebo nosso compromisso com a formação de cidadãos conscientes de comprometimento e de muitos desafios, formamos pessoas que irão transferir o que nós transmitimos e são eles futuros cidadãos, políticos, governantes entre outras profissões que dirigirão esse País.
O aprendizado de arte não se presta à solução de problemas, mas a causar perturbações. Assim, não admite adaptação ao mundo externo. Implica na invenção do próprio mundo, na invenção de problemas.
Tais experiências deslocam o eu e mobilizam uma atenção aberta ao plano dos afetos. Não se ensina arte transmitindo informações ou por ser o detentor de um saber, mas por possuir um savoir-faire com esta dimensão da experiência. Professores e alunos aprendem uns com os outros num processo de rede complexa e sem lugares predefinidos. Essa rede de figura heterogenia, múltipla, instável e de mão dupla.
O inacabamento é sua marca, o que aponta para um processo de aprendizagem/desaprendizagem permanentes. Esse processo envolve experiências de problematização que forçam a pensar. Ser professor/mediador de arte é estar disposto a um aprendizado permanente do ser professor.
O que une os alunos são as dificuldades econômicas, a cor da pele (em sua maioria são afrodescendentes) e o limite do risco social. Na periferia, eles convivem com as pressões do tráfico e com a ausência de políticas públicas de educação, saúde e saneamento básico. São, em sua maioria, trabalhadores/as mal remunerados/as, que convivem com a violência diária, superestimada pelo noticiário televisivo, que de forma sensacionalista e muitas vezes irresponsável, transforma esses lugares no pior dos mundos. O que, convenhamos, é um exagero.
Longe de assumirmos aqui uma visão ingênua desse quadro, o que percebemos, ao nos relacionarmos de maneira mais próxima dessas pessoas, é que o conhecimento adquirido no cotidiano profissional e vivencial que as fizeram retornar à escola, é repleto de cenas e acontecimentos que deveriam ser considerados, como vistas a outras possíveis elaborações da nossa prática escolar.
Portanto o educador é um individuo capaz de conscientizar, informar e transmitir formas de conhecimento sendo muito importante, para que o homem “educando” possa ser participativo da história da sociedade. É possível transformar sua situação de conflito da realidade no meio onde está inserido, percebo nosso compromisso com a formação de cidadãos conscientes de comprometimento e de muitos desafios, formamos pessoas que irão transferir o que nós transmitimos e são eles futuros cidadãos, políticos, governantes entre outras profissões que dirigirão esse País.
O aprendizado de arte não se presta à solução de problemas, mas a causar perturbações. Assim, não admite adaptação ao mundo externo. Implica na invenção do próprio mundo, na invenção de problemas.
Tais experiências deslocam o eu e mobilizam uma atenção aberta ao plano dos afetos. Não se ensina arte transmitindo informações ou por ser o detentor de um saber, mas por possuir um savoir-faire com esta dimensão da experiência. Professores e alunos aprendem uns com os outros num processo de rede complexa e sem lugares predefinidos. Essa rede de figura heterogenia, múltipla, instável e de mão dupla.
O inacabamento é sua marca, o que aponta para um processo de aprendizagem/desaprendizagem permanentes. Esse processo envolve experiências de problematização que forçam a pensar. Ser professor/mediador de arte é estar disposto a um aprendizado permanente do ser professor.
“Na vida como na Arte, o que conta é a pureza dos objetivos.”
KANDINSNSKY, Wassily
[1] Graduada em Artes-Visuais pela UFRGS - Habilitação em Desenho em 1997 e Licenciada Arte-Educação no ano 1999. Sou Arte-Educadora atualmente Vice-Diretora nos turnos manhã e tarde na Escola Municipal Paulo Freire da Rede municipal de Alvorada/RS.
[2] BOSQUET, Alan - Premier poème. In BACHELARD, Gastón - A Poética do Devaneio - São Paulo: Martins Fontes, 1988: p 27.
[3] MICHAUX, Henri - Liberte d` action, p 41. In BACHELARD, Gastón - A Terra e os Devaneios do Repouso - São Paulo: Martins Fontes, 1990: p 61.
[4] JACOBENSEN, Adriana e VILELA, Soraia - Diário de uma Busca - Revista Humboldt - Goethe-Institut - Ano 49/2007/ Número 95.
[5] SANT- EXUPÉRY, Antoine de - Le Petit Prince (O Pequeno Príncipe). 1943 - Rio de Janeiro: Editora Agir, 2006.
[6] FREIRE, Paulo - Pedagogia da autonomia - São Paulo: Paz e Terra, 1996: p 25.
[7] FREIRE, Paulo - Pedagogia da Autonomia - São Paulo: Paz e terra, 1996: p 25.
[8] BACHELARD, Gastón - A terra e os devaneios do Repouso - São Paulo: Martins Fontes, 1990: p 41.
[9] SILVA, Maria B. R. Marques. In MOSQUERA, Juan José Mouriño - Psicologia da Arte - Porto Alegre: Sulina, 1973: p 7.
[10] FREIRE, Paulo - Conscientização: Teoria e Prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire - São Paulo: Moraes: p 102.
[11] FREIRE, Paulo - Pedagogia da Autonomia – São Paulo: Paz e terra, 1996: p 77.
[12] BACHELARD, Gastón - Os Pensadores - São Paulo: Abril Cultural, 1978: p 202.
[13] DI SANTO, Joana Maria Rodrigues –Eficaz no Ambiente Escolar - http://www.centrorefeducacional.pro.br/arterapi.htm.
[14] LANIER, V. In BARBOSA, Ana Mae (Org.) Arte-Educação: Leitura no Subsolo - 3ª edição - São Paulo: Cortez, 2001: p 46.
[15] FREIRE, Paulo - Professor sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar - São Paulo: Olho d´Água. 6ª Edição, 1995: p 15.
[16] FREIRE, Paulo - A educação na cidade - São Paulo: Cortez, 1991: p 58.
[17] SANTOS, Boaventura Souza - A Construção Multicultural da Igualdade e da Diferença. Palestra proferida no VII Congresso Brasileiro de Sociologia. Rio de Janeiro, setembro de 1995: p. 41.
[18] CARVALHO, C. P. de Ensino Noturno/realidade e Ilusão - 9ª edição – São Paulo: Cortez, 2000: p 15.
[2] BOSQUET, Alan - Premier poème. In BACHELARD, Gastón - A Poética do Devaneio - São Paulo: Martins Fontes, 1988: p 27.
[3] MICHAUX, Henri - Liberte d` action, p 41. In BACHELARD, Gastón - A Terra e os Devaneios do Repouso - São Paulo: Martins Fontes, 1990: p 61.
[4] JACOBENSEN, Adriana e VILELA, Soraia - Diário de uma Busca - Revista Humboldt - Goethe-Institut - Ano 49/2007/ Número 95.
[5] SANT- EXUPÉRY, Antoine de - Le Petit Prince (O Pequeno Príncipe). 1943 - Rio de Janeiro: Editora Agir, 2006.
[6] FREIRE, Paulo - Pedagogia da autonomia - São Paulo: Paz e Terra, 1996: p 25.
[7] FREIRE, Paulo - Pedagogia da Autonomia - São Paulo: Paz e terra, 1996: p 25.
[8] BACHELARD, Gastón - A terra e os devaneios do Repouso - São Paulo: Martins Fontes, 1990: p 41.
[9] SILVA, Maria B. R. Marques. In MOSQUERA, Juan José Mouriño - Psicologia da Arte - Porto Alegre: Sulina, 1973: p 7.
[10] FREIRE, Paulo - Conscientização: Teoria e Prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire - São Paulo: Moraes: p 102.
[11] FREIRE, Paulo - Pedagogia da Autonomia – São Paulo: Paz e terra, 1996: p 77.
[12] BACHELARD, Gastón - Os Pensadores - São Paulo: Abril Cultural, 1978: p 202.
[13] DI SANTO, Joana Maria Rodrigues –Eficaz no Ambiente Escolar - http://www.centrorefeducacional.pro.br/arterapi.htm.
[14] LANIER, V. In BARBOSA, Ana Mae (Org.) Arte-Educação: Leitura no Subsolo - 3ª edição - São Paulo: Cortez, 2001: p 46.
[15] FREIRE, Paulo - Professor sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar - São Paulo: Olho d´Água. 6ª Edição, 1995: p 15.
[16] FREIRE, Paulo - A educação na cidade - São Paulo: Cortez, 1991: p 58.
[17] SANTOS, Boaventura Souza - A Construção Multicultural da Igualdade e da Diferença. Palestra proferida no VII Congresso Brasileiro de Sociologia. Rio de Janeiro, setembro de 1995: p. 41.
[18] CARVALHO, C. P. de Ensino Noturno/realidade e Ilusão - 9ª edição – São Paulo: Cortez, 2000: p 15.
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